Fevereiro chegou, e com ele as comemorações de Tomb Raider II. Conhecido oficialmente como “Tomb Raider II: Starring Lara Croft”, ou popularmente “The Dagger of Xian”, foi meu primeiro contato com o universo da franquia. Confesso que ainda é o meu jogo preferido da série (não fosse o caos do desenvolvimento de Angel of Darkness, a história poderia ser outra). E coincidência ou não, é também um dos favoritos de muitos jogadores (pelo menos os veteranos).
Tomb Raider II não somente trouxe melhorias gráficas em relação ao primeiro jogo (agora Lara Croft tinha tranças de verdade, e não somente um “cotoco” na nuca, e para além disso houve também uma redução no uso de sprites, além de outros aprimoramentos), mas também ampliou as possibilidades do gameplay, ao adicionar veículos que podiam ser controlados pelo jogador: a lancha em que ela percorre os canais de Veneza e o snowmobile, nas montanhas do Tibete.
E para mim, o grande mérito deste capítulo foi aliar tudo a isso a uma história original e instigante, até mais do que o enredo do primeiro game. Se no primeiro jogo visitamos algumas das clássicas locações em que as civilizações mais antigas e conhecidas viveram (Peru, Grécia, e Egito), neste episódio conhecemos locais igualmente interessantes, como China, Itália, Mar Mediterrâneo e Tibete. Com certeza foi o Tomb Raider que eu mais joguei, e uma das poucas versões em mídia física que possuo.
Confira então a arte de capa reimaginada, criada pela artista Babs Tarr, uma ilustradora de quadrinhos mais conhecida por seu trabalho em Batgirl. Diferente da arte reimaginada para o primeiro jogo, neste temos uma pegada mais cartunesca.
Imagens em diferentes resoluções estão disponíveis para download no site em comemoração aos 25 anos da franquia.